IGREJA QUE PRECISA SER AUTÊNTICA


Igreja 3 - Pérgamo (Ap. 2:12-17; 18-29)
Igreja de Pérgamo (2:12-17) – Aos olhos dos outros, era perfeita, e invencível, porem o Senhor sabia que estava corrompida por dentro, porque alguns dos seus membros estavam seguindo doutrinas erradas e a igreja os tolerava.

A palavra “Pérgamo” significa “casada”. A igreja precisava lembra-se do seu compromisso com Jesus Cristo. É a Esposa de Jesus.

O objetivo central da carta: Alertar a igreja sobre o risco da perigosa mistura do povo de Deus com os enganos doutrinários e com a imoralidade do mundo.

Jesus se apresenta para Pérgamo como juiz “aquele que tem a espada aguda de dois fios”.

Há lugares que é desafiador para ser crente e manter-se firme como um cristão. Em Esmirna, a cidade estava dominada pelo culto pagão ao Imperador, lugares assim é muito difícil testemunhar da fé em Cristo (UM DESAFIO).

No entanto, como em Pérgamo, há crentes que mantem-se firme, fieis a Jesus (2:13). Um exemplo marcante em Pérgamo foi o de Antipas, um membro da igreja, morrera por causa da sua lealdade ao Senhor.

Em Pérgamo, a igreja estava afetada por pregadores de doutrinas falsas, como Balaão, que no tempo de Israel no deserto, por ganancia aceitou amaldiçoar Israel e abriu caminho para que o povo adorasse ídolos e tivessem uma vida impura. 

Na Igreja havia aqueles que pareciam espirituais, mas que estavam se deixando levar pela ganancia e imoralidade. A Igreja de Pérgamo era tolerante com o liberalismo.


Assim também em todas as épocas da história da igreja encontramos casos semelhantes: “aqueles que se deixam levar...”. Se a igreja não tomar atitude de correção, embora o pecado seja de alguns, este pecado vai corroer a igreja.

A promessa para a igreja que age na direção de agradar a Deus, e abandona o pecado: Os vencedores se alimentaram do maná e receberão uma pedra branca com um novo nome (2:17).

O maná, como na experiência de Israel no deserto, é símbolo do sustento espiritual.

A pedra branca com novo nome é a sua identidade e passaporte para um novo relacionamento com Cristo.

O que aprendemos com a Igreja de Pérgamo?

Igreja que precisa ser autêntica:

1. Cristo revela a Igreja os perigos que a cercam (2:13)

Pérgamo se descava pela pratica do paganismo religioso. Havia altares para diversos deuses. Todos os dias eram oferecidos oferendas aos deuses. Havia também o culto ao deus Esculápio. Era chamado “deus salvador”, era o deus serpente da cura. A serpente assassina, apresentava-se mais uma vez como sedutora.

Cristo não apenas conhece as obras da igreja e suas tribulações. Mas também sabe dos perigos que a cerca, e que assedia a igreja, conhece o ambiente em que ela vive.

Cristo sabe que a igreja está rodeada por uma sociedade não cristã, com valores mundanos, com heresias atacando-a a todos os instantes.

2. Cristo percebe uma igreja capaz de enfrentar a morte por Sua causa (2:13)

Cristo conhece a lealdade que a igreja lhe dedica.

Apesar de todo paganismo em torno da Cidade de Pérgamo, os crentes da Igreja professavam o nome de Jesus. Eles mantiveram suas convicções doutrinárias em meio a babel religiosa da cidade. A perseguição religiosa não intimidou os crentes.

A Igreja precisa estar preparada para suportar as provas externas, para resistir à apostasia e os dias maus.

3. Cristo percebe a igreja que começa perder sua autenticidade, porque começa a negociar a verdade (2:14).

Em Pérgamo, como Satanás não conseguiu êxito contra a Igreja usando a perseguição, mudou a sua tática, e usou a sedução. A proposta agora não é substituição, mas propor uma mistura. Não apostasia aberta, mas ecumenismo.

Membros da igreja assim começam a abrir a guarda e ceder diante da sedução do engano religioso. Muitos na igreja permanecem fieis, mas outros se desviam da verdade. Numa mesma congregação encontram-se aqueles que permanecem firmes e aqueles que caem.

Negociar a verdade do evangelho compromete a vida de autenticidade espiritual da igreja.

4. Cristo sonda a igreja e julga os que se rendem ao pecado (2:12, 16).

- Jesus exorta os faltosos ao arrependimento (2:16). A Igreja precisa expurgar aquele pecado de tolerância com o erro doutrinário e com a libertinagem moral.

A Igreja precisa arrepender-se , embora alguns membros tenham se desviado, os outros devem se arrepender porque foram tolerantes com o pecado.

- Jesus sentencia os impenitentes com o juízo: A falta de arrependimento resulta no juízo divino. Jesus virá em juízo condenatório contra todos aqueles que permanecem impenitentes e contra aqulels que se desviam da verdade.

Esta é a arma que Jesus usará na Sua segunda vinda. Com ela Ele matará o Anticristo e também destruirá os rebeldes e apóstatas.
A pregação da verdade se tornará a mensagem do julgamento. Todos são responsáveis por sua atitude face da verdade que conhece.

5. Cristo sonda a igreja autêntica e premia os vencedores (2:17)

- Jesus diz que os vencedores comerão do maná escondido (2:17). Receber o maná escondido significa desfrutar das bênçãos e dádivas messiânicas.

Os crentes que rejeitam os banquetes pagãos, estes vão participar do banquete do céu. Jesus é o maná (pão) do céu.

 - Jesus diz que os vencedores receberão uma pedrinha branca (2:17). A “pedrinha branca” é citada devido a um costume da época. A sentença de absolvição correspondia a uma maioria de pedras brancas apresentadas pelo júri.

“Pedra Branca” – O crente é declarado justo, inocente, sem culpa diante do Trono Divino.

- Jesus diz que os vencedores receberão um novo nome (2:17). John Stott diz que o Novo Nome é CRISTO.  O crente vencedor vai se deliciar com o maná e compreender o novo nome.

Portanto: Hoje o crente conhece em parte, diante de Cristo conhecerão plenamente o significado deste novo nome para eternidade.

Igreja e crentes autênticos têm seus ouvidos atentos à voz do Espírito Santo!

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