AS SETE IGREJAS DA ÁSIA MENOR


IGREJAS NO MUNDO
 Apocalipse 2:1-29 (29); 3:1-22 (21)

“Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Apocalipse 2:29

Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono”. Apocalipse 3:21

Cartas às Sete Igrejas da Ásia Menor – Hoje Região da Turquia.

As sete igrejas receberam as cartas vindas do Senhor para elas, esses cartas respondiam os anseios daquelas igrejas, e mostram as características de serem igrejas no mundo que vivemos:

Suas Necessidades, suas fraquezas (pecados), sua coragem, e sua fidelidade ao Senhor Jesus.

O que não podemos esquecer é que a mensagem do apocalipse foi diretamente para as Igrejas da Ásia Menor, que experimentavam a perseguição, nos dias de Domiciano, Imperador de Roma, que as perseguia por ser cristãs:

“Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia". Apocalipse 1:11

Os dispensacionalistas atribuem às Setes Igrejas a ideia de que elas representam tipo de igrejas que têm existido por toda a história da igreja.

Entendem que elas simbolizam os característicos distintivos e desenvolvimentos históricos dentro da cristandade, durante as suciavas eras da história eclesiásticas.

Igrejas
Características
Éfeso
Igreja apostólica com trabalho árduo
Esmirna
Igreja pós-apostólica que foi duramente perseguida.
Pérgamo
Igreja crescente mundana, depois do imperador Constantino, que virtualmente fez do cristianismo e religião oficial de Roma. 
Tiatira
Igreja corrupta da Idade Média.
Sardes
Igreja da Reforma, com sua reputação de ortodoxia, mas ausência de vitalidade espiritual.
Filadélfia
Igreja dos reavivamento modernos e dos empreendimentos missionários globais.
Laodicéia
Igreja contemporânea que tem ficado morna por causa da apostasia e da abastança.

Não há porem, nenhuma indicação nas sete igrejas que elas representem esses sete períodos sucessivas da história da igreja.

A doutrina dispensacionalistas é verdadeiramente equivocada. João, na verdade listou estas igrejas para que elas servissem de referencia para todas as igrejas da sua época e em toda a história.

Nas cartas Jesus revela seu poder sobre estas igrejas, sua presença constante, sua vigilância, e proteção sobre elas. (1:13-16).

Era  para que essas igrejas entendessem a sua Atuação e resposta às suas ansiedades e expectativas.

Antes de Jesus manifestar Seu Juízo ao mundo, Ele o manifestou à Sua Igreja. (1João 4:17 –“Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele”. 1 João 4:17)

Por isso, Jesus mostrou o seu julgamento às Igrejas (Caps. 1-3); antes de mostra-lo ao mundo (Caps. 4-23)

As cartas enviadas às Sete Igrejas têm a mesma estrutura: Apresentação, apreciação, reprovação, e promessas.

Estas Igrejas nos ensinam várias lições:

- Cristo é conhecido na Igreja, e através da Igreja. (1;12-13)
- Cristo está no meio da Sua Igreja em ação como respostas para suas expectativas. (1:13)
- A Igreja nem sempre é aquilo que apresenta ser (2:2,9,13, e 19; 3:1,8, e 13)
- Cristo anda no meio da Igreja para oferecer-lhe oportunidade de arrependimento de aplicar-lhe o juízo (ÉFESO - 2:5; Esmirna - 2:10; Pérgamo - 2;16; Tiatira - 2:21-25; Sardes – 3:2, 3; Filadélfia – 3:11; Laodicéia – 3;17-19).

Para todas as igrejas há uma chamada de atenção:

“Quem ouvido ouça o que o Espírito diz às Igrejas

A Igreja precisa dar ouvidos ao que Deus fala com ela. A bem-aventurança prometida às igrejas não reside em apenas ler e ouvir, mas principalmente obedecer as “profecias deste livro” (1:3)

As igrejas de hoje podem perceber na revelação apocalíptica, as advertências de Jesus que devem ser aplicadas à sua experiência no seu tempo e na sua história. Como foi para as Sete Igrejas da Ásia Menor.

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