APOCALIPSE: A VISÃO DE DEUS E DO CORDEIRO (parte 4).
Apocalipse 4:1 ao 5:14 (5:13)
“...Àquele que está assentado
no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o
sempre! "Apocalipse 5:13
Nesta visão as igrejas conhecem uma dimensão da realidade:
Mesmo parecendo que as forças do mal são incontroláveis. Deus Reina soberano
sobre todas as coisas e encaminha a história para o fim planejado por Ele.
1. A VISÃO DA PORTA ABERTA (4:1-11)
João viu uma porta aberta nos céus (4:1); e outra vez uma voz como de trombeta, como
na visão do Cap. 1.
A voz era do Filho do
Homem, o Senhor Jesus, que convidava João para contemplar e perceber os
acontecimentos da majestade de Deus no seu Reino.
Jesus revela os fatos que
acontecerão de acordo com plano de Deus, na vida das Sete Igrejas da Ásia
Menor, como também na Sua Igreja através dos Séculos.
O Senhor estará sempre com
suas Portas Abertas em favor da sua igreja e dos seus servos.
2. A VISÃO DE DEUS (4:2-5).
João
tem a visão de Deus, era aquele que estava
sobre o trono, comparando o seu esplendor com o brilho das pedras preciosas
circundando pelo arco-íris, simbolizando a GLORIA DIVINA.
Do
trono de Deus saiam: relâmpagos e trovões, e
diante dele ardia sete tochas (4:5). Simbolizam a majestade e a glória divina (Ex.
19:16; Is. 6:1; Ez.1:13, 26-27; Sl. 18:13-15). E as sete tochas simbolizam o Espírito
Santo. (Sete – Perfeitos).
Diante do trono havia também um mar de vidro (4:6). Símbolo
da Santidade de Deus. O “Mar” também quer significar que ninguém pode se
aproximar do Senhor Deus, sem antes se purificar.
Para
contemplar a majestade do Senhor é necessário um
espírito santificado que reconhece a Gloria de Deus em sua vida.
3. A VISÃO DAS ATIVIDADES CELESTIAIS (4:4-11)
A visão dos “vinte quatro anciãos” (4:4, 10, 11): quem são?
O próprio texto responde (5:8): Eles são os que oferecem taças de incenso que
são as orações dos Santos. Que é a função dos Anjos. Os Anciãos aparecem junto com
os seres celestiais ao redor do trono (7:11; 19:1-4).
Diante disso conclui-se que os vinte quatro anciãos são
seres angelicais que participam do governo do universo, pois suas coroas de
ouro e os tronos sobre os quais estão transmitem esta ideia de governo, que
está sobre o comando do Senhor.
A visão do “quatro seres viventes” (4:6-8): Semelhantes a
ao leão, ao bezerro, a águia, e ao homem. São as mesmas figuras que aparecem em
Isaias (6:2), e Ezequiel (1:5-11). Esses seres representam a soberania de Deus
sobre todas as formas de vida.
As atividades no reino celestial (4:8-11): Toda a atividade
visa proclamar a natureza daquele que estava assentado no trono. Destacando
principalmente a sua santidade.
“Santo,
santo, santo é o Senhor Deus” - seu poder é
supremo: “Todo Poderoso”; e a sua Eternidade: “que era, e que é, e que há de
vir”. Com essas palavras glorificavam, honravam e davam ações de graças a Deus
(4:9).
Enquanto o cântico era entoado “Os vinte e quatro anciãos” se
prostravam diante do trono de Deus e o adoravam, e depositavam suas coroas de
ouro diante dele em sinal de submissão.
As atividades celestiais, têm o sentido de reconhecer a
majestade e autoridade divina sobre todas as coisas, e a Ele todos os seus
servos se submetem.
4. A VISÃO DO CORDEIRO DE DEUS (5:1-7).
João viu um livro na mão daquele que estava assentado no
trono – DEUS.
Um livro fechado com sete selos de cera, que impediam que
seu conteúdo fosse lido (5:3). Mais uma vez o numero “Sete – Perfeição”. João
chorou porque ninguém era digno de abrir o livro.
Um dos anciãos consolou a João dizendo que somente um
poderia abrir o livro: O Leão de Judá (Hb. 7:14; Gn 49:8-10), a Raiz de Davi
(Is. 11:1-9). Quando João virou para ver o Leão, deparou-se com o Cordeiro, que
estava no centro dos seres viventes e dos vinte e quatro anciãos. O livro então
passou da mão daquele que estava assentado no trono (Deus), para o Cordeiro
(5:7) – É Jesus!
O
Cordeiro visto nesta visão por João, recordava
o sacrifício na cruz, pois ele “havia sido morto” e trazia as marcas do
sofrimento. O Cordeiro estava vivo, pois ele mesmo já havia declarado: “fui
morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre” (1:18).
O Cordeiro possuía plenitude e poder: “Sete Chifres”.
E a plenitude do Espirito: “Sete Olhos”, que são os Sete
Espírito de Deus.
A essência da obra de Jesus é destacada nesta visão: ele é
divino, foi morto, ressuscitou e vive para sempre!
Quando Jesus, que é o CORDEIRO, pegou o livro para abrir e
interpreta-lo, todos os seres celestiais passaram a cantar glorificando ao
Senhor por ter comprado com seu sangue pessoas de todas as nações, povos,
tribos e línguas. (5:8-10)
O
louvor ao Cordeiro se destaca:
- A sua dignidade, para abrir o livro selado (5:9,12)
- O seu sacrifício na cruz com o propósito de salvar.
- A sua obra redentora alcança todas as pessoas sem
qualquer distinção.
A obra de Jesus consumou o proposito de Deus para
transformar todos aqueles que nele creem.
O coro que louva, destaca no seu canto, que o louvor é
dirigido a Deus e ao Cordeiro (5:13).
APLICAÇÃO
Aprendemos com o Apostolo João a tratar Deus com o respeito
que Ele merece.
Deus é Santo e Onipotente e eterno. Os impérios se levantam
e desaparecem, mas Deus dura para sempre.
O louvor no Céu também celebra a obra redentora realizada por
Jesus, o Cordeiro de Deus. Os Salvos por Cristo, também deve louva-lo.
O fato de Jesus ter consumado a salvação que é oferecida a
todas as pessoas e povos, nos ensina a não termos qualquer tipo de preconceito
e também ensina o nosso dever de proclamar a salvação a todos.
Fonte: Revista Fidelidade - Apocalipse Lição 5
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