APOCALIPSE: A GRANDE VITÓRIA FINAL DO REINO DE DEUS (parte 10)
Apocalipse 18:1 – 19:21 (19:11)
“Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se
chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça”. Apocalipse 19:11
O Apostolo João descreve a destruição da cidade e do
império como revelação e encorajamento dos crentes da Ásia Menor. No capítulo
17 é anunciado o grande julgamento de Roma, aqui em Ap. 18 vemos como acontece
o juízo divino; e em Ap. 19, o juízo é celebrado com a vitória daqueles que é o
fiel e Verdadeiro – Senhor Jesus e sua Igreja.
Como nos dias de João, a manifestação de Senhor será sempre
para estabelecer a sua justiça em favor da sua igreja, e conduzir a Grande
Vitória Final do Seu Reino.
1. A GRANDE RUÍNA. (18:1-24).
Identificada no texto como a queda da Grande Babilônia, que
é símbolo da cidade de Roma e do Império Romano, já havia anunciada nos
capítulos 14:8 e 17:1.
Mas uma vez os crentes são avisados de que a cidade que os
persegue será destruída por causa dos seus pecados (18:2), quando lemos Romano
capítulo 1 – Paulo descreve a degradação moral dos Romanos.
Ao anunciar a grande ruína, João ouviu outra voz ordenando
ao povo de Deus que fugisse para não se contaminar com os seus pecados
(18:4,5).
Razões
para que o Castigo divino inflija sobre a corrupção e pecado do Império e de Roma
(18:7-9):
- Buscar Glória própria (gloriar-se, arrogância).
- Viver em luxuria e devassidão moral.
- Dizer que é rica – julgava que nunca iria conhecera calamidade.
“Alegria
no céu” – Como entender? Não é motivada por vingança,
mas pelo triunfo de Deus sobre a desobediência e perseguidores do seu povo.
O castigo como resultado do pecado que se “acumulara até o
céu”; como consequência da falta de arrependimento (18:23, 14)
Suportando as aflições, e não se contaminado com o pecado.
Entende-se que a saída da cidade não é física, mas
espiritual, tem o sentido de resistir, não participar dos pecados da cidade e
do império.
Essa é a ordem de Deus para os crentes de todas as épocas:
Que vivam separados das praticas pecaminosas do mundo.
Separados no sentido de não viverem da mesma forma que a
sociedade corrompida, desviada de Deus, injusta, cruel e idolatra.
É viver no mundo reconhecendo que está nele, mas não
pertence a ele. É viver no mundo como autêntico discípulo de Cristo, disposto a
segui-lo até a morte se preciso for. (João 17:15, 16).
2. A GLORIA DO CORDEIRO (19:1-10)
Identificado no apocalipse como “A Boda do Cordeiro”.
João contempla a grande celebração: O louvor no céu é dado
a Deus pelas criaturas celestiais (19:4), e pelo remidos (19:5).
É um hino dirigido a Deus é expressa alegria e
agradecimento por haver cumprido a promessa da derrota da Grande Cidade de Roma
(Babilônia), na luta em favor do seu povo.
O louvor é o reconhecimento de que “A salvação, a glória, a
honra e o poder, pertencem a Deus” (19:3)
A razão deste louvor é identificada na citação seguinte: “É
chegada as Bodas do Cordeiro e já a sua esposa se preparou” (19:7). Significam:
O Cordeiro – Cristo; e a Esposa – Os Santos, a Igreja!
A Roupa é feita das “Justiças dos Santos”: Significa a
forma como os salvos serão apresentados no encontro com o Cordeiro – Cristo.
Essa roupa é concedida pelo Senhor Deus, pois Ele é que faz justiça.
“Justiça
dos Santos” – pode significar também atitudes
justas, que vem da capacitação divina na vida dos crentes.
E
os justos – são todos aqueles que foram
justificados no sacrifício de Jesus Cristo “O Sangue do Cordeiro que purifica”
(7:13-14).
3. AQUELE QUE SE APRESENTA VITORIOSO (19:11-21).
“O
Cavaleiro Vitorioso” – João vê o cavaleiro
vencedor em todas as magnificência e força, em favor dos santos da Ásia, e dos
Santos em qualquer época da história da Igreja. Ele é quem vence o inimigo.
A
aparência do cavaleiro vitorioso:
- Ele monta um cavalo branco (19:11): Era comum na época de
João, os generais vitoriosos montavam cavalos brancos. O cavalo branco aqui é símbolo
de vitória de JESUS, diferente do texto do capitulo 6:2, lá aprece como símbolo
da vitória sobre as guerras, implica em ações militares humanas.
-
Ele tem olhos como chama de fogo (19:12):
Representa um Juiz que Tudo Conhece, Sua onisciência, como aparece em Ap. 2:18.
-
Ele tem muitos diademas sobre a sua cabeça (19:12): Os muitos diademas de Jesus ressaltam o seu poder, a sua soberania, e
a sua realiza. (Não confundir com os Sete Diademas do Dragão – 12:13).
- Ele tem um manto salpicado de sangue (19:13): O Sangue do
Cordeiro, que é Jesus – O sangue que purifica todos os pecados, e que compra os
salvos para Deus (1:5; 5:9).
A
Identidade do Cavaleiro:
- Fiel e Verdadeiro (19:11)
- Palavra de Deus (19:13)
- Rei dos Reis, Senhor dos Senhores (19:16)
A
missão do Cavaleiro:
- Vencer os inimigos e exercer sobre eles o juízo de Deus.
- E redimir os homens do seu pecado – Salvação.
A
Vitória do Cavaleiro:
- A derrota da Besta e do falso profeta. Destruição do
poder de Roma, ou de qualquer um que tente impor-se diante do Senhor e Seu
Povo.
APLICAÇÃO
A vitória de Jesus sobre o império romano mostra que todos
os poderes humanos e das trevas, um dia, serão vencidos por Ele e que os
crentes participarão da Vitória.
No passado esta vitória deu ao crente paciência e resistência
no meio da mais cruel perseguição.
Hoje também ela nos estimula os crentes à paciência no meio
das dificuldades que a fé em Jesus Cristo os impõe e a resistir aos ataques do
inimigo.
Fonte: Revista Fidelidade - Apocalipse Lição 11
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