AMOR QUE NOS MOVE - Ação


Ação do Amor que nos Move
1ª João 4:16 b – 21

Esboço do Capitulo 4

Amor que nos alerta:
1. Alerta contra os falsos profetas – 4:1-6
Amor que nos move:
2. Origem do amor que nos move – 4:7, 8
3. Significado do amor que nos move – 4:9, 10
4. Inspiração do amor que nos move – 4:11-16 a
5. Ação do amor que nos move – 4:16 b – 21

Jesus veio para resignificar a vivencia do amor nas relações com Deus e com o próximo.

Neste texto o Apóstolo João revela a forma como Deus demonstrou o seu amor por nós e que nos encoraja a colocar em AÇÃO em nossas vidas “O Amor que nos Move”.

“v.16. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
v.17. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
v.18. No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
v.19. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
v.20. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
v.21. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”.
1 João 4:16-21

1. Deus é Amor!

Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16

“conhecemos e cremos”: A verdadeira fé, segundo João, é uma fé de conhecimento e experiência: o verdadeiro conhecimento é um conhecimento da fé [Luecke].

Deus é Amor” – Essência – que nos move a agir

v.19. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

2. Amor aperfeiçoado entre nós.

“Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele”. 1 João 4:17

“confiança”: O oposto do “medo”, 1Jo 4:18.

Aqui está nosso amor aperfeiçoado, ou seja, em Deus habitando em nós, e nossa morada em Deus (1Jo 4:16)

Envolvendo como resultado “que podemos ter confiança (ou ousadia) no dia do juízo”

“Dessa Forma”: O fundamento de nossa “confiança” é, “porque assim como Ele (Cristo) é, nós também estamos neste mundo” (e Ele não condenará naquele dia aqueles que são como Ele), que Somos justos como Ele é justo, especialmente em relação àquilo que é a soma da justiça, amor (1Jo 3:14).

Cristo é justo e ama a si mesmo no céu: assim somos nós, Seus membros, que ainda estão “neste mundo”. Nossa união com Ele mesmo agora em Sua exaltada posição acima (Ef 2:6),

Para que tudo o que pertence para Ele de justiça, etc. pertence a nós também por perfeita imputação e concessão progressiva, é a base do nosso amor sendo aperfeiçoado para que possamos ter confiança no dia do julgamento. Nós não estamos neste mundo.

3. No amor não há medo.

No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”. 1 João 4:18

“No amor não há medo”: A confiança ousada (1Jo 4:17).

Baseada no amor, não pode coexistir com o medo.

Amor que, quando aperfeiçoado, confere confiança ousada, desfaz o medo (compare com Hb 2:14-15).

O desígnio da morte propiciatória de Cristo era libertar-nos desta escravidão do medo.

“o medo está relacionado ao castigo”: O medo está sempre rondando a mente de que a punição é merecida.

O medo, antecipando a punição (através da consciência de merecê-lo), tem isso mesmo agora, isto é, o antegosto dele.

O amor perfeito é incompatível com esse medo autopunitivo.

O temor piedoso de ofender a Deus é bem diferente do medo escravo da punição conscientemente merecida.

O último medo é natural para todos nós, até que o amor o elimine.

4. Eu Amo a Deus... Amo também o meu irmão?

“Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. 1 João 4:20

“não ama seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem nunca viu”: É mais fácil para nós; influenciados como estamos aqui pelo sentido, direcionar o amor para alguém dentro do alcance de nossos sentidos do que para o invisível, apreciável apenas pela fé.

“A natureza é anterior à graça; e nós, por natureza, amamos as coisas vistas antes de amarmos coisas invisíveis“. (Estius).

“Os olhos são nossos guias no amor Ver é um incentivo para amar”. (O ecumenius).

Se não amamos os irmãos, os representantes visíveis de Deus, como podem amar a Deus, o invisível, de quem são os filhos?

O verdadeiro ideal do homem, perdido em Adão, é realizado em Cristo, em quem Deus é revelado como Ele é, e o homem como ele deveria ser.

Assim, pela fé em Cristo, aprendemos a amar tanto o verdadeiro Deus como o verdadeiro homem, e assim amar os irmãos como tendo a Sua imagem.

5. Amar é mandamento.

Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. 1 João 4:21

Além do argumento do sentimento comum dos homens, ele acrescenta um mais forte do mandamento expresso de Deus.


Quem ama, fará o que o objeto de seu amor deseja.

“quem ama a Deus”: aquele que deseja ser considerado por Deus como o amando.

O QUEAPRENDEMOS?

Aprendemos que somos encorajados à pratica do Amor a partir do entendimento do amor de Deus em nossas vidas.

Aprendemos que Deus é a essência do amor que nos move a amar.

Aprendemos que Deus foi quem primeiro manifestou a forma de amar “Entrega”.

Aprendemos que somos impulsionados pelo amor que nos aperfeiçoa.

Aprendemos que “No amor não há medo”.

Aprendemos que quem Ama a Deus, está obrigado a Amar a Seu Irmão.

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