DISCIPULO: O QUE É, O QUE FAZER E COMO COMEÇAR?
Mateus 28:19 (Bebreus 3:13)
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações...” - Mateus 28:19
“Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3.13).
Que
importante pergunta! Discipulado é crucial para o nosso crescimento cristão
enquanto indivíduos.
Assim
como para tornar o evangelho visível em nossa vida comunitária como igreja.
Assim,
nós fazemos todo o possível para cultivar uma cultura de discipulado em nossa
igreja.
1. O que queremos dizer por “discipulado”?
Em
certo sentido, quase tudo o que fazemos como igreja local é sobre ser e fazer
discípulos.
Os
cânticos cantados, as orações oradas e, certamente, os sermões pregados todos
almejam nos edificar para sermos discípulos que glorifiquem a Deus.
Mas, neste folheto, temos algo mais específico em mente ao usarmos a palavra “discipulado”.
Estamos pensando particularmente em relacionamentos individuais. Mais formalmente, estamos falando sobre:
O encorajamento intencional e o treinamento de discípulos de Jesus com base em relacionamentos deliberadamente amorosos.
Jesus
nos diz para acompanharmos uns aos outros deste modo:
“O meu mandamento
é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15.12).
Como
Jesus amou os seus discípulos de maneira que possam ser imitadas?
Ele
os amou intencional, propositada, humilde, alegre e normalmente. Vamos pensar
nessas descrições.
Intencional: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros […]” (João 15.16a).
Jesus não simplesmente esbarrou em seus discípulos; ele tomou uma amorosa iniciativa. Ele os escolheu.
O amor semelhante ao de Cristo não é passivo; ele toma iniciativa.
Amar outros cristãos como Cristo nos amou significa tomar a iniciativa.
Propositado: “e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (João 15.16b).
O amor de Cristo por seus discípulos é propositado. Ele os chamou a darem fruto para a glória de Deus.
E outras palavras, o seu amor não é meramente sentimental, mas tem o compromisso maravilhoso de glorificar a Deus.
Se havemos de amar uns aos outros como Cristo nos amou, certamente iremos compartilhar os objetivos de Jesus para conosco, isto é, o bem espiritual dos nossos amigos e a glória de Deus por meio da alegria deles no evangelho.
Humilde: Jesus diz: “Como o Pai me amou, também eu vos amei” (João 15.9) e
“Já não vos chamo servos. Tenho-vos chamado amigos” (João 15.15a).
Jesus condescende em ser nosso amigo, muito embora esteja Ele; infinitamente acima e além de nós em majestade, santidade e honra.
Certamente, então, nós devemos nos relacionar com toda a humildade com nossos irmãos e irmãs com quem compartilhamos a queda.
Nós os tratamos como amigos a quem amamos não como “projetos” ou “inferiores”.
Nós não nos colocamos por cima, antes honramos e cuidamos.
Alegre: “Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós” (João 15.11, ARC).
Jesus nos ordena a amarmos uns aos outros a fim de conhecermos a sua alegria.
Cuidar de outros cristãos e encorajar o seu crescimento na graça pode ser trabalho árduo.
Mas é um trabalho maravilhoso e Jesus diz que é um trabalho que traz alegria!
Normal: Jesus torna esse tipo de discipulado amoroso o seu mandamento básico para todo o seu povo e, assim, algo normal para todos os cristãos. Ouça novamente:
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.
Não é surpreendente que você encontre essa conversa sobre o discipulado cristão básico ao longo da Palavra de Deus:
“Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3.13).
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12.10).
“Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo” (1 Tessalonicenses 5.11).
O
Novo Testamento está cheio de tais exortações. Jesus e os apóstolos não
desejavam que o discipulado entre cristãos fosse excepcional, e sim normal.
Como um membro de nossa igreja, nós desejamos
que você seja
-
intencional,
- proposital,
-
humilde
- e alegre
À
medida que nós trabalhamos juntos para tornar normal esse tipo de
relacionamento entre indivíduos.
Faça isso deixando que as pessoas o conheçam.
Faça isso trabalhando para conhecê-las. De fato, todo o nosso trabalho consiste em cultivar uma cultura de discipulado neste lugar.
2. O que queremos dizer por uma “cultura de discipulado”?
Você provavelmente ouvirá bastante essa expressão entre nós.
A maioria dos dicionários define “cultura” mais ou menos como “os valores, objetivos e práticas compartilhados que caracterizam um grupo”.
É basicamente isso o que temos em mente no que se refere ao discipulado em nossa igreja.
Nós não queremos apenas um programa, queremos
que o amor e o encorajamento mútuos sejam um valor, um objetivo e uma prática
que caracterizem cada um de nós de maneira crescente.
Programas
formais não são necessariamente ruins, mas nós queremos ter certeza de que não
nos desviamos do ideal bíblico.
E
o ideal bíblico, como dissemos, é nos tornarmos um lugar em que seja normal
tomar a iniciativa de fazer o bem espiritual uns aos outros.
Nós
não precisamos nos inscrever em nada nem obter permissão alguma para começarmos
a amar nossos companheiros de membresia dessa maneira.
Tampouco
você deseja uma igreja na qual o discipulado ocorre apenas quando sustentado
pela liderança.
Essa
não é uma igreja saudável! Não, nós queremos que você ore e pense em como pode
se envolver.
E
então converse com um presbítero ou algum outro membro sobre suas oportunidades
e mordomias peculiares.
3. O que eu devo fazer em um relacionamento de discipulado?
O aspecto mais significativo de qualquer relacionamento de discipulado, com frequência, não é exatamente o que vocês fazem ao se encontrarem, mas o fato de vocês edificarem um relacionamento que tenha a verdade bíblica em seu âmago.
Desse modo, não há um “programa estabelecido” para relacionamentos de discipulado em nossa igreja. Os membros fazem uma variedade de coisas:
-
Reúnem-se semanalmente para discutir o sermão de domingo, um livro cristão ou
um livro da Bíblia.
-
Participam juntos de um Seminário Essencial, e discutem aplicações
específicas para a vida uns dos outros.
-
Convidam membros solteiros para se ajuntarem às devoções familiares.
-
Acompanham mães com crianças pequenas em suas caminhadas.
- Ajudam pais no trabalho de
jardinagem e buscam conselhos.
- Agendam “dias de jogos” para as crianças e
conversam sobre o sermão dominical da noite.
Os exemplos
abundam e os locais de encontro são flexíveis.
O que é
importante, de novo, é que você busque uma ocasião na qual tenha tempo para se
relacionar com outro membro com o alvo intencional de encorajar e ser
encorajado pela verdade da Palavra de Deus.
Então, seja
criativo! Mas seja intencional com respeito a amar uns aos outros do melhor
modo, o mais elevado e mais bíblico – almejando fazer o bem espiritual a outra
pessoa.
Se você necessitar
de ainda mais ajuda para pensar em relacionamentos de discipulado, nós temos um
Seminário Essencial de treze semanas a respeito de discipulado.
4. Como eu posso
entrar em um relacionamento de discipulado?
Há três maneiras
de estabelecer um relacionamento de discipulado em nossa igreja.
Primeiro, tome a iniciativa pessoal de tentar construir
um relacionamento de discipulado com qualquer outro membro (do mesmo gênero
seu, por favor).
Não é preciso nenhuma permissão da liderança!
Em vez disso:
- Converse com as
pessoas.
- Estreite os
laços de amizades existentes.
- E comece a
conhecer outras pessoas.
Com o tempo,
esperamos que você comece a construir o tipo de relacionamento no qual essas
coisas acontecem naturalmente.
Segundo. Peça ao líder do seu pequeno grupo sugestões
e auxílio, se você participar de um pequeno grupo (o que não é obrigatório).
Eles podem não estar livres para se encontrar com você regularmente, mas, à medida que o conhecerem melhor, possivelmente eles poderão ajudá-lo a se conectar com outro membro que possa fazê-lo.
Terceiro. Se nenhum desses caminhos resultarem num relacionamento de discipulado regular, sinta-se livre para contatar um dos líderes da igreja para obter ajuda.
Sempre há um
número de membros que, por causa da agenda, da geografia ou de outras razões,
têm dificuldade em se conectarem individualmente a outros membros.
Nesses casos, a liderança da igreja precisará estar
pronta para ajudar na inclusão de irmã (o).
Nós o encorajamos,
de fato, a começar por sua própria iniciativa.
Isso pode levá-lo
a alongar, ou até mesmo desenvolver, os músculos da disciplina e do evangelismo
que irão servir a você mesmo e a outros por anos a fio.
Você pode
descobrir que fazer isso é uma das experiências mais satisfatórias em sua vida
como cristão.
E você pode se ver
compreendendo mais claramente o que Jesus pretendia ao dizer:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.35).
PORTANTO IDE...
“V.19. Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; V.20. Ensinando-os a
guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28:19,20
Fonte: https://ministeriofiel.com.br/artigos/discipulado-o-que-e-o-que-fazer-e-como-comecar/
Nota do editor: Este é um folheto que a liderança da Capitol Hill Baptist Church distribui a novos membros. Pensamos que pode ser útil também a outras igrejas, embora você precise alterar os detalhes necessários.
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