IMPORTANTE A COOPERAÇÃO DENOMINACIONAL BATISTA

Filipenses 1:3, 5, 6

“Dou graças ao meu Deu todas a vezes que me lembro de vós...pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.”

O que é cooperação?

Vem do latim “cooperativo”, da raiz “opus”, obra, trabalho “cooperação é ação em comum, para atingir determinado fim. (...) É a interação de esforços para atingir um fim colimado.”

A cooperação “denota uma ação comum que visa à realização de metas desejadas por todos os interessados, quer organizacionais, quer distributivas. Pode ocorrer por uma divisão de trabalho, com tarefas semelhantes ou dessemelhantes. Geralmente ocorre em resposta a normas sociais aceitas, e pode assumir valor em si mesmo, ou como instrumento na consecução de um fim qualquer”.

Já se vê por essas definições, como é a cooperação essencial à vida humana, à sociedade humana e à vida; consequentemente nas relações denominacional batista.

A Filosofia da CBB acentua, bem a propósito, a importância do princípio da cooperação, como elemento chave para a vida batista. E destaca o papel primordial da Convenção como promotora da cooperação, sem prejuízo da autonomia das igrejas, mas com o emprego dela para a afirmação da solidariedade, da camaradagem e da unidade do povo de Deus na consecução dos fins que lhe são comuns e desafiadores.

E diz textualmente nos seus documentos:

“A Convenção existe em função do propósito que o Senhor Jesus deu à sua igreja. Ela não substitui a igreja local, mas aglutina recursos, analisa e sugere métodos, planos, e proporciona às igrejas condições melhores para o cumprimento de suas funções (...).”.

Assim, a Convenção incentiva e coordena a obra cooperativa das igrejas, buscando sempre fortalecer a visão sinóptica e a ação sinérgica das igrejas e crentes, regida sempre pelos princípios da voluntariedade, da fraternidade, da solidariedade, do incentivo, e presidida pelo respeito à autonomia da igreja participante”.

É fato que Sullivan descreve, um dos conceitos universais do povo batista é o de que as igrejas locais no Novo Testamento eram autônomas, autogovernadas e capazes de autodeterminar-se, e situavam-se em lugares distintos, não havendo igrejas regionais ou nacionais, ou qualquer hierarquia.

Desta forma, as igrejas batistas são ao mesmo tempo autônomas e interdependentes, como nos exemplificam escrituras, como Atos 15 e Romanos 15, para só referir duas.

Pois bem.

Desde a organização de uma igreja batista, entre outras características, o espírito e o ânimo da cooperação denominacional, está presente nos seus documentos constitutivos.

Ela coopera com a Associação de Igrejas da sua região, com a Convenção Batista do Seu Estado, também com a Convenção Batista Brasileira (CBB); e  com a União Batista Latino-americano (UBLA) e mais a Aliança Batista Mundial (ABM).

Nos encontros dessas entidades, sempre existe representação da igreja. E representação atuante. É que a igreja entende a cooperação como chave, segredo e explicação da vida batista.

Mesmo conscientes que os organismos denominacionais não exercem poder sobre as igrejas batistas, alegremente participamos da vida denominacional e evangélica.

Nota: A partir do texto acima há urgência de resgatar o espírito cooperativo das nossas igrejas, necessário e urgente um exercício da liderança denominacional nesta direção, se não for assim estaremos vendo nos próximos anos o esvaziamento nas assembleias das nossas convenções.

Participando nos últimos 10 anos das assembleias da convenção do meu estado tenho percebido como tem diminuído as representações das nossas igrejas batistas.

A Cooperação tem sido negligenciada:

 Hebreus 13:V.16 – “Não negligencieis a cooperação”
O Texto trata: Cuidar da comunhão com os irmãos de fé na igreja local.

Mas é fato que podemos perceber o seu significado nas nossas relações denominacionais:

- Cuidar da cooperação na igreja, e na denominação – tão negligenciada nos dias atuais.
- Uma leitura do cenário da cooperação denominacional do Século 21. Pastores e líderes cada vez mais hedonistas, voltados para seus próprios programas em detrimento da cooperação denominacional.
- Tamanha negligência que a participação da igreja nas instituições como associações e convenções  fica comprometida. Em muitas igrejas a identidade passa a ser os seus programas e não os princípios e cooperação denominacional.
- É certo que a igreja deve desenvolver o seu programa, mas como disse Jesus em certa vez, quando confrontado pelos judaizantes, escribas e fariseus: “deveis fazer estas coisas, sem omitir as outras coisas” (Mateus 23:23).

Ou seja, importante sim que as igrejas tenham seus programas de crescimento, mas devem valorizar a cooperação denominacional, que é marca da igreja de Jesus quando somos incentivados a praticar a COOPERAÇÃO.


Texto originalmente do Pr. Irland Pereira de Azevedo
Adaptado por Ozéas Dias Gomes

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