FORTALECENDO A COOPERAÇÃO NA IGREJA LOCAL E NA DENOMINAÇÃO
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o
costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais
quando vocês veem que se aproxima o Dia do Senhor”. Hebreus 10.25;
“Pois nós somos cooperadores de Deus...” 1ª Coríntios 3.9
Hoje
precisamos avaliar se nossa cooperação na igreja local e na denominação está a
serviço de Deus de forma clara e definida, se realmente estamos focados, e se
verdadeiramente estamos priorizando efetivamente a nossa cooperação, e ainda
precisamos estar atentos para que não sejamos enganados com misturas estranhas
em nosso meio.
Cada
um de nós crentes deve fortalecer nossas marcas de seguidores de Jesus. As
evidencias de uma vida cristã, diante do mundo de pecado tão presente na
sociedade, que salta aos olhos de todos. Quanto mais o pecado se intensifica no
comportamento da sociedade, mas a luz das nossas vidas cristãs deve brilhar.
“O
Fervor espiritual e o desejo de simplesmente estar na presença de Deus têm
disputado com uma grandiosa gama de entretenimento religioso. As celebridades “gospels” - crentes de grande
notoriedade – têm compartilhado espeço nos palcos antes ocupados apenas pelos
ídolos seculares. Essas pessoas famosas arrastam multidões aos shows, muitas
vezes debaixo de muita chuva e frio, mas as mesmas pessoas, que não medem
esforços para comparecer a esses shows – a maioria cobrando ingresso – não
demonstram o mesmo interesse em participar dos cultos, das reuniões de oração,
reuniões das organizações, como classes de estudos bíblicos. A impressão que
este comportamento passa é que muitos crentes estão servindo a si mesmo
(hedonismo), ou seja, buscando uma forma de estar bem com Deus, mas desde que
isso lhe traga prazer pessoal”. (Pr. Nataniel Sabino – Revista Palavra e Vida).
As
igrejas locais e denominação hoje correm o risco de serem colocadas em plano
inferior, devemos alertar os crentes, muitos estão vagueando, entre momentos na
sua igreja, e outros momentos em eventos sociais, ou e em outros eventos, mesmo
que tenha algum cunho religioso, eles escolhem participar dos que os agrada, mesmo
que seja em detrimento das atividades vitais da sua própria igreja, e cada vez
menos eles participam dos cultos de oração, e menos ainda dos cultos de
comunhão nos lares dos irmãos da própria igreja. Principalmente aquelas nos
afastam da nossa comunidade no dia do Senhor, ainda mais se somos líderes, ou
se temos algum compromisso direto na igreja onde somos membros.
E
as cooperações com as atividades denominacionais; nos últimos tempos têm se esvaziado,
as igrejas pedem sua filiação, mas não cooperam com a denominação, não me
refiro à contribuição financeira, embora seja também importante, mas o cenário
que vemos são igrejas cada vez mais isoladas, e voltadas para os seus próprios interesses.
Há um perigo iminente de total esfriamento espiritual neste tempo. As igrejas
precisam enfrentar e vencer esse desafio.
É
bem verdade que as igrejas são livres para escolher a que intensidade vão fazer
parte das atividades da sua denominação, assim como os crentes também têm o “Livre
arbítrio” a seu favor. Mas ao escolher cooperar com a denominação, e os crentes
quando escolhem servir a Deus na sua comunidade cristã, é necessário que igrejas
e crentes se posicionem claramente quanto a isso.
Mas
o que temos visto é que o hedonismo está cada vez mais presente nas escolhas
das nossas relações. “O hedonismo consiste em uma doutrina moral em que a busca
pelo prazer é o único proposito da vida. Essa forma de pensar e agir atrapalha a
vida espiritual das famílias, dos
crentes e igreja nas suas relações, porque muitas vezes servir ao Senhor
exige sacrifícios – 2ª Coríntios 4:7-11”. (Pr. Nataniel Sabino – Revista Palavra
e Vida – negrita meu).
É
fato que muitos crentes, famílias e igrejas já foram impactados em algum nível
de escolher apenas o que lhe dá prazer. Priorizar a igreja, a denominação, como
dever de cada crente, para alguns é coisa do passado. Daí muitas igrejas abrem
mão dos seus princípios, num esforço de atrair, pelo seu prazer os fieis. Oferecem
shows ao invés de culto, mensagens cheias de positividades no lugar de desafios
de fé, muita musica e cada vez mais menos tempo para pregação da Palavra,
programas que nada mais são “eventos” chamados de avivamento.
Isso
significa que devemos empreender uma luta, a fim de mantermos nossas igrejas e
fieis no verdadeiro entendimento sobre o que é servir e cooperar no Reino de
Deus. O que temos visto acontecer parece que as profecias acerca do culto ao
homem estão cada vez mais atraindo famílias e crentes. “Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas
e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre”. Romanos 1.25
O que fazer?
É
importante entender que sempre a igreja esteve diante da necessidade de se
contextualizar, mas isto não significa abrir mão dos princípios fundamentais da
Palavra, que determinam ao crente sobre o dever de congregar, e não deixar a
sua congregação, e sim ser plenamente um cooperador. Os métodos podem mudar,
mas mantem-se a mensagem.
Servir
a Deus é o resultado da nossa escolha, que espontaneamente fazemos. Quem serve
a Deus de forma sincera, o faz por amor, respeito e admiração, além do
reconhecimento de que Ele é o Senhor acima de tudo e de todos. Somente um
coração com tais entendimento servirá a Deus tais entendimento poderá servir ao
Senhor com verdadeira alegria.
É
fato que há no ser humano um espírito de busca que muitas vezes o move na
direção de um avivamento espiritual, mas avivamento não acontece num evento,
somos avivados à medida que buscamos ao Senhor pela oração, pelo busca da
Palavra nos momentos devocionais, na participação constante e cooperativa nos
serviços da igreja onde somos membro, nos cultos de oração, e de comunhão nos lares, e classes de
estudos bíblicos.
Igrejas,
pastores, líderes, e crentes não podem perder o foco de que são responsáveis de
manter a cooperação, priorizando as atividades de sua comunidade cristã e
denominação, e não permitir que programas que o afaste deste principio venha
seduzi-lo.
Para que se cumpra a revelação da
Palavra:
Hebreus
10.25
- Não deixemos de reunir-nos como igreja – Propósito
do Senhor a reunião dos crentes.
- Segundo o costume de alguns – Aqueles que
se ausentam
- Mas procuremos encorajar-nos uns aos outra
– Importância da reunião dos crentes
- Ainda mais quando vocês veem que se
aproxima o Dia do Senhor – Dia da prestação de contas.
1ª Coríntios 3.9
“Pois nós somos cooperadores de Deus...” – O Senhor é a nossa motivação
“Pois nós somos cooperadores de Deus...” – O Senhor é a nossa motivação
Portanto, é observando os princípios
da Palavra é que encontramos o fortalecimento da cooperação dos crentes na
igreja e na denominação.
(Este
texto tem como base o estudo número 6 da Revista Palavra e Vida – CBF - junho 2016. De autoria
do Pr. Nataniel Sabino, aplicado à família, e que neste texto aplico aos
crentes no seu envolvimento na igreja, e igrejas e líderes e sua cooperação
denominacional).
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