E O DIA DE AMANHÃ?


O que sabemos sobre dia de amanhã?
Tiago 4:13 – 17

“v.13. Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;
v.14. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
v.15. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
v.16. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.
v.17. Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado!.


Tiago 4:13-17

Esboço de Tiago 4:

4.1 – 3: O motivo das “guerras”
4.4 – 6: Amizade com o mundo é inimizade contra Deus
4.7 – 10: Sujeitai-vos a Deus.
4.11 – 12: O perigo de julgar o próximo
4:13 – 17: O sabemos sobre dia de amanhã?

Em Tiago 4, aprendemos qual é a raiz das guerras (brigas), discussões, desentendimentos e intrigas que há entre as pessoas, são os desejos malignos do coração.

Tiago adverte que se formos dominados por eles viveremos em guerra. Só não temos o que desejamos por dois motivos:

1. Não pedimos a Deus,
2. São pedidos que Deus não pode atender.

Tiago aprofunda a ideia de relacionamento, compromisso e intimidade com Deus.
Ele nos mostra o que é necessário para se achegar a Deus de forma real e sincera.

Não devemos julgar o próximo. Não somos juízes da Palavra de Deus, apenas observadores. Por isso, nosso comportamento deve ser de união e respeito mesmo quando discordamos em alguns pontos.

Por fim, Tiago fala sobre a expectativa do dia de amanhã. Não podemos nos gloriar nele, pois ele não existe ainda. Devemos nos gloriar no Senhor e na esperança de que o “amanhã” virá por causa da sua graça.

Os versos 13 a 17 – Tiago foca o seu ensino no tema sobre o futuro da vida dos irmãos dispersos, E a necessidade de submeter os planos ao Senhor Deus.

1. Eia agora vós, que dizeis...

“Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e ganharemos”. Tiago 4:13

- Eia agora vós, que dizeis... Quando a autoconfiança pode ser pecaminosa.
- Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade... – Tiago parece fazer menção aos comerciantes da sua época, chamados “mascates”.
- Lá passaremos um ano, e negociaremos, e ganharemos... – Esses comerciantes judeus lucravam com negócios lucrativos por todo o mundo mediterrâneo.

Tiago descreve o fato de fazer planos cuidadosos para seus empreendimentos e declarar: “Hoje, ou amanhã, iremos pata cidade tal, etc.” – Como se tudo dependesse apenas da pessoa!

Vós que dizeis – vangloriando-se do dia seguinte. Hoje ou amanhã – como se você tivesse o controle total dos seus dias. Outros traduzem como “Hoje e amanhã”.

Iremos a tal cidade, passaremos um ano – Sua linguagem implica que, quando este ano estiver terminado, eles propõem planos semelhantes para continuar negociando e lucrando – Ou seja, seus planos para o futuro são todos mundanos. (Bengel).

Portanto, a incerteza do amanhã, deve mover o crente à dependência de Deus.

2. O amanhã...

Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”. Tiago 4:14

- Não sabeis o que acontecerá amanhã... – A incerteza dos acontecimentos.
- Porque o que é vossa vida?.. – Uma interrogação para refletir.
- É um vapor que aparece por um pouco... – Brevidade da vida.
- E depois se desvanece...

Para Tiago, nada há de mau em tal planejamento, entretanto, os planos ignoravam o fato de que os humanos são limitados, o que limita seu conhecimento.

O que é a vossa vida – literalmente, “de que natureza” é sua vida? Isto é, quão passageira é vossa vida.

É um vapor –  “Sois transitórios”; então tudo o que você tem, até mesmo sua vida, tem a mesma transitoriedade.

E logo se desvanece – “desaparecendo como veio”.

Portanto, se não sabemos do que será o amanhã, devemos ser criteriosos ao estabelecer os nossos planos.

Provérbios 27: 1. NÃO presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que o dia trará.

3. Se o Senhor quiser...

“Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”. Tiago 4:15

- Em lugar do que devíeis dizer... – O contrário do que esta no verso 14.
- Se o Senhor quiser... – Submissão à vontade de Deus.
- E se vivermos... – O tempo que temos para realizar.
- Faremos isto ou aquilo... – Sendo da permissão e vontade de Deus.

Vivermos, faremos – Os orgulhosos falavam como se a vida, a ação e o tipo particular de ação estivessem em seu poder, enquanto todos estes três dependiam inteiramente da vontade do Senhor.

Tiago quer ensinar aos irmãos dispersos, e também a todos os irmãos em qualquer época: Um homem cristão, ao fazer os seus planos, deve reconhecer a sua dependência de Deus e dizer, “Se Senhor quiser”.

Portanto, a vontade de Deus esta acima de todas as coisas.

4. Vã glória...

v.16. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.
v.17. Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Tiago 4:16,17

A vã gloria:
- Mas agora... – Chamando à responsabilidade.
- Vos gloriais em vossas presunções... – Arrogância, própria da carne.
- Toda glória tal como esta é maligna... – Glória própria.

Deixar de fazer o bem...
- Aquele, pois que sabe fazer o bem... – Conhece o caminho.
- E não faz... – Desobedece.
- Comete pecado...

Orgulhais nas vossas presunções – isto é, vã confiança de que o futuro é certo para vós (Tg 4:13).

O princípio geral ilustrado pelo exemplo particular que acabamos de discutir é aqui declarado: o conhecimento sem prática é imputado ao homem como um grande pecado.

Tiago reverte para o princípio com o qual ele começou. Nada mais prejudica a alma do que impressões desperdiçadas.

Os sentimentos se exaurem e evaporam se não forem incorporados na prática.

Portanto, na experiência de vida cristã não há lugar para gabolice, é um mal que compromete a espiritualidade da igreja.

É o alerta final de Tiago é: “se você sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”.

Aprendemos:

Que a incerteza do amanhã é fato. O crente deve buscar estar na dependência do Senhor.

Que os planos devem ser estabelecidos segundo a vontade de Deus.

Que todo o crente conhecedor dos mandamentos de Deus, deve ser obedientes, para não cometer pecado.

Concluímos que a brevidade da vida humana deve mover o homem a total dependência do Senhor, e assim deixar-se ser conduzido por ele em toda a direção.  

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