A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS


A Autoridade Profética da Escritura
2ª Pedro 1.16 – 21

2ª Pedro

Embora haja muitos argumentos contrários a autoria da Carta ter sido escrita por Pedro, para muitos é devido ao estilo literário que é diferente da 1ª Carta, há quem indique que ele tenha se beneficiado de algum escriba, com conhecimento literário ao jeito como a 2 ª Carta foi escrita, há quem diga que possivelmente o culto Dr. Lucas, tenha sido este escriba. Mas a aceitação mais comum é que Pedro foi o autor também da 2ª Carta, mesmo que tenha recebido algum auxilio no modo de escrever.

Pedro cita o seu testemunho presencial do ministério do Senhor Jesus, para que os cristãos saibam que o seu testemunho é extremamente valioso e verdadeiro.

Em 2 Pedro 1, o apóstolo Pedro saúda a igreja desejando que a bênção de Deus permaneça sobre seu povo e dizendo que tudo o que precisamos vem de Jesus Cristo.

Para evitar tropeços na fé, é necessário que cresçamos. Isso será por meio da virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor.

Esboço de 2ª Pedro

1.1 – 4: Tudo o que precisamos está em Jesus Cristo
1.5 – 12: Degraus da fé: Crescimento e fortalecimento da fé
1.13 – 15: Responsabilidade Pastoral: Senso de responsabilidade pastoral do Ap. Pedro              
1.16 – 21: A autoridade da profecia da Escritura

Nos versos 16 a 18 – O Apostolo Pedro fala da sua autoridade sobre o ensino e admoestação da Palavra, e sua fidelidade ao transmitir os mandamentos do Senhor, porque ele recebeu diretamente do Senhor, e viu as manifestações da Gloria dos céus sobre Jesus Cristo! Ele, João e Tiago, estavam lá, com Jesus, no monte da transfiguração. E afirma que ouviram quando Deus declarou “Este é o meu Filho Amado, em que tenho prazer”.

Nos versos 19 a 21 – O Apostolo fala da veracidade da Palavra Profética, proclamada desde a antiguidade (AT), e aqui ele e seus companheiros Apóstolos, foram fieis na proclamação da Mensagem que receberam do Senhor.

1. Testemunha presente...

Pedro foi esta testemunha:

“16. Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.
17. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
18. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo”
. 2 Pedro 1:16-18

“Mas nós mesmo vimos a sua majestade” – Viram como espectadores iniciados de mistérios (assim no original), fomos admitidos em seus segredos mais íntimos, isto é, na Transfiguração.

Sua – enfática (compare no original): “QUE GRANDE é a majestade”.

“De magnífica glória – Pedro, João e Tiago testemunharam, por isto é, pronunciada a magnífica glória, isto é, por Deus: como Sua gloriosa presença manifesta é frequentemente chamada pelos hebreus “a glória ”, ou “Sua Excelência ”.

(Dt 33:26; Sl 21:5)

“ouvimos nascer do céu” - nós – enfático: nós, João, Tiago, assim como eu, ouvimos dizer: “Este é meu amado Filho, em quem me agrado”.

Portanto, o testemunho ocular de Pedro e seus companheiros, torna-se fonte de credibilidade da exortação que fazia aos crentes no seu tempo.

Assim o nosso testemunho precisa fornecer credibilidade, mesmo que nossas experiências sejam diferentes das dos apostolo, porque nossa confiança vem por meio da fé do que ouvimos da Palavra.

2. Firmeza da Palavra profética...

E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações”. 2 Pedro 1:19

- Temos mui firme.
- A Palavra profética.
- À qual bem fazeis em estar atentos.
- É... luz para alma.
- Em lugar escuro.
- É estrela da alva que aparece em vossos corações.

“E temos mui firme, a palavra dos profetas” - O cumprimento da profecia até agora na história de Cristo nos torna mais seguros, porque nos revela a Sua glória consumada.

Por isso todo crente deve estar atento às revelações da Palavra, entendendo as profecias que já se cumpriram, e esperando por aquelas que vão se cumprir até à volta de Jesus.

“É luz para vossa alma em lugar escuro” – “escuro” – No original implica em “sórdido”, não tendo nem água nem luz: tal é espiritualmente o mundo sem a luz de Cristo, é uma referencia ao coração do homem em seu estado natural. Compare os “lugares secos”,  ou seja, sem a água do Espírito, através do qual o espírito imundo vai.

(Lc 11:24)

Esta Luz...

“Em vossos corações” – o surgimento de Cristo no coração pelo Seu Espírito, dando total segurança, cria um dia espiritualmente pleno no coração, o meio para o qual, em oração, dá ouvidos à palavra.

Assim, devemos confiar na revelação da Palavra vinda das Escrituras, reveladas aos profetas e ensinada pelos apóstolos; para que ela seja eficaz em nossas vidas e testemunho cristão.

3. Sabendo primeiramente isto...

“20. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
21. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”.
2 Pedro 1:20,21

Primordial que se saiba que toda a verdade sobre as profecias.

“Sabendo primeiramente” – a principal consideração no estudo da profecia; um primeiro princípio, nunca se perder de vista.

(1Pe 1:18)

“Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” – Nenhuma profecia é encontrada como resultado de “interpretação privada, ou simples escritor sem inspiração”.

As palavras dos escritores proféticos (e de todos) das Escrituras não eram meras palavras dos indivíduos e, portanto, devem ser interpretadas por eles, mas do “Espírito Santo”. Por quem eles foram movidos.

Alford traduz: “não brota da interpretação humana”, isto é, não é um prognóstico feito por um homem que sabe o que ele quer dizer quando o pronuncia.

(Jo 11:49-52).

Corretamente: Não sendo de interpretação privada, você deve “dar atenção” a ela, procurando pela iluminação do Espírito compreende-la em seus corações.

(2Pe 1:19).

“Nunca foi produzida pela vontade humana” – Ou seja, homem sozinho. 

Assim seria chamado “Profecia enganosa”

(Jr 23:26, 2Pe 3:5,)

“Mas homens santos” – Um manuscrito mais antigo tem “homens de Deus”: os emissários de Deus. “Santo”, significa porque eles tinham o Espírito Santo.

“Falaram inspirados pelo Espirito Santo” – A voz viva de Deus através dos profetas, apóstolos, e todos que o Senhor usou para revelar a Sua Vontade pela Palavra. Eles eram instrumentos passivos, em vez de ativos.

(2Pe 3:2).

Então, podemos constatar neste texto que a ênfase primordial que precisamos dar é ao fato de ser revelação profética da vontade de Deus para sua Igreja e suas ovelhas.

O que Aprendemos?

Aprendemos que Pedro apresentou-se como autentico testemunha da manifestação da Glória de Deus, na Vida de Jesus

Aprendemos que devemos confiar na revelação da Palavra das Escrituras, dada aos homens que falaram e escreveram sob a Inspiração do Espírito do Senhor.

Pergunto:

1. Ao dar testemunho da verdade há credibilidade?

2. Como está a sua relação de confiança na Palavra Profética?

3. Há duvidas de que a Palavra foi produzida por Inspiração do Espírito Santo aqueles que a receberam?

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