DEUS CONFIOU A IGREJA A MISSÃO DE PROCLAMAR O EVANGELHO


1ª Tessalonicense 2:1-12 (v.4)

v.4. Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações”.

Há um dever a cumprir; os servos do Senhor os identifica e se apresentam prontos para obedecer.

No passado Deus confiou aos Patriarcas, e a seus Profetas. No inicio da era cristã, aos Apóstolos, e agora à Sua Igreja, o compromisso de PROCLAMAR A SUA PALAVRA, e principalmente o Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Primeira Epístola aos Tessalonicenses

A primeira epístola aos tessalonicenses foi a primeira de todas as epístolas de Paulo.

Provavelmente foi escrita de Corinto, onde ele ficou um “longo tempo” (At 18:11,18), no início do período de sua residência lá, por volta do final de 52 d.C.

A ocasião em que foi escrita foi o retorno de Timóteo da Macedônia, trazendo notícias de Tessalônica a respeito do estado da igreja ali (At 18:1-51Ts 3:6).

Embora, em geral, o relato de Timóteo fosse encorajador, ele também mostrou que diversos erros e mal-entendidos a respeito do teor do ensino de Paulo tinham surgido entre eles.

Paulo os aborda nesta carta com a visão de corrigir esses erros, e especialmente com o propósito de exortá-los à pureza de vida, lembrando-lhes que sua santificação era o grande fim desejado por Deus em relação a eles.

E para deixar a mensagem clara de que o apostolo cumpriu o seu dever de anunciar o evangelho, da mesma forma como recebeu do Senhor para ser proclamada.

1) Nos versos 2, 3.
O apostolo fala sobre: “anunciar o evangelho custa caro, em meio de sofrimentos e lutas, e diz que a fonte de toda ousadia só pode vir de Deus”

2) Percebemos no v.3.

Que Paulo se depara com acusações vindas dos judeus, mas ele não se importa: “Uma vez provado que Deus tenha dado a Sua Aprovação”
(SHEDD)

3) Ao ler os versos 1-13:

Encontramos o apostolo ocupado em mostrar a diferença da proclamação entre os filósofos  do seu tempo (arrogantes e gananciosos); e os apóstolos, estes cumpriam o dever de proclamar o evangelho interessados nos seus ouvintes.

4) Os versos 10-19:

Revelam as características daqueles que cumprem o dever de proclamar o evangelho:

4.1. Seu procedimento:
- Piedosos perante Deus
- Justos perante o mundo
- Irrepreensíveis perante os irmãos.

4.2. Seu relacionamento:
- Como falando de pais para os filhos (11, 17)

5) No verso 12:

O apostolo Paulo enfatiza a responsabilidade daquele que recebeu o chamado para proclamar o evangelho:

5.1. Exortar – do grego: o melhor sentido é: “Implorando” no sentido de ajudar a corrigir os rumos diante da proclamação.

5.2. Consolar: deve ser entendido como “Encorajando” os enfraquecidos e tristes.

5.3. Admoestar – deve ser visto como “Insistindo” com os vacilantes.

5.4. O texto declara quanto ao galardão para os fieis da proclamação (veja vs. 19, 20):

- Esperança (v.19) – Romanos 15:16 – “Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo”. Romanos 15:16

- Alegria – Cap. 3:9 – “Porque, que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus”. 1 Tessalonicenses 3:9

- Coroa  - Filp. 4:1 - Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados. Filipenses 4:1

- Glória (v,20) – Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos”. João 15:8

Ou seja, através da proclamação dos fieis – Deus é glorificado!

6) Proclamar de modo digno – (do grego – áxios): Originalmente “equilibrar os pratos da balança”.

Ou seja, cumprir com o compromisso da proclamação com equilíbrio; sabendo que está desempenhando o mais alto ideal divino.

7) Portanto: Explicando e concluindo a razão da missão de proclamar:

“Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações”. 1 Tessalonicenses 2:4

- Mas, mas como fomos...
- Aprovado de Deus...
- Para que o evangelho nos fosse confiando.
- Assim falamos – PROCLAMAMOS!
- Não como para agradar aos homens.
- Mas a Deus!
- Que prova os nossos corações... – Ver a sinceridade.

a) “Somos aprovados– grego - “considerados aptos”.

Esta palavra corresponde a “Deus que esquadrinha os nossos corações”.

Esta aprovação quanto à sinceridade depende somente da graça e misericórdia de Deus:

Atos 9:15: Palavras do Senhor a Ananias para que entendesse que Paulo era um escolhido para proclamar:

“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel”. Atos 9:15

2Co 3:5:   Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”. 2 Coríntios 3:5 

1Tm 1:1112:  v.11. “Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado. V.12. E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério. 1 Timóteo 1:11,12

b) “não para agradar – não como pessoas que procuram agradar aos homens; característica daqueles que não têm compromisso com a proclamação do evangelho:

Gl 1:10: “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”. Gálatas 1:10

O que Aprendemos?

Aprendemos que somos servos que têm como dever a “Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo”.

Aprendemos que Deus por sua Palavra corrigiu os nossos rumos quando nos distanciamos dos seus propósitos.

Aprendemos que no cumprimento da missão de Proclamar, precisamos atentar para: “da mesma forma como recebemos do Senhor deve ser proclamada”.

Aprendemos que “anunciar o evangelho custa caro, em meio de sofrimentos e lutas”; a fonte desta ousadia é o Senhor.

Aprendemos que quando o mundo nos acusa, não há que se importar: “Uma vez que o Senhor tenha dado a Sua Aprovação”

Aprendemos que ao proclamar o evangelho, o nosso interesse deve ser dirigido para o ouvinte, e não para si próprio.

Aprendemos sobre as características daqueles que cumprem a missão de Proclamar a Mensagem: Piedoso, justo, e irrepreensível.

Aprendemos sobre a responsabilidade daqueles que Proclamam a Palavra:

- Exortar: “Implorando” – ajudar a corrigir rumos.
- Consolar:  “Encorajando” – os enfraquecidos.
- Admoestar: “Insistindo” – com os vacilantes.

Aprendemos que o galardão da proclamação pode já ser percebido: Esperança, alegria. Coroa, e para glória de Deus.

Aprendemos que na Proclamação da Verdade do Evangelho, é preciso fazê-lo de “modo digno”.

Aprendemos que os que cumprem a missão da “Proclamação do Evangelho” devem ser achados aprovados, ou seja: “considerados aptos”.

Aprendemos que cumprir a missão de Proclamação do Evangelho, agrada a Deus.

“... E disse-lhes JESUS: Ide por todo o mundo, pregai (PROCLAMAI)  o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15

Há Um Dever

Há um dever que Deus nos confiou:
Ir e anunciar Jesus ao pecador,
Ir proclamar que já o resgatou,
Sim, expandir a fé no salvador.

Não demoreis, o fim se aproximou;
Já brilha o céu no alvor da redenção.
Ao infeliz que o mal escravizou,
Ó, ide já livrar da perdição.

Deus vos chamou a fim de trabalhar;
Sim é Jesus o nosso capitão;
Graça e perdão deveis anunciar.
Quem for fiel, terá o galardão.

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