ANDANDO NA VERDADE EM CRISTO
1ª João 2
Esboço
1Jo. 2:1-2 – Como
Andar na Verdade em Cristo?
1Jo. 2:3-6 – Em Cristo separado do mundo.
1Jo. 2:7-11 – O Mandamento: O amor fraternal.
1Jo. 2:12-14 – A Vitória sobre o Maligno
1Jo. 2:15-17 – O Cristão não deve ser mundano
1Jo. 2:18-27 – A ação dos anticristos.
1Jo. 2: 28-29 – Os verdadeiros filhos de Deus.
INTRODUÇÃO
João escreve o capitulo 2 com a intenção de elucidar os ensinos sobre:
Reconhecer os pecados, confessar, e ser perdoado por Deus que é Luz, e não tem
comunhão com as trevas. (1Jo.1:5)
1. COMO ANDAR NA VERDADE EM CRISTO? (2:1-2)
Confissão dos pecados, perdão e propiciação.
Propiciação: é expiação dos
pecados é o pagamento pelos pecados para fazer justiça e obter o perdão de
Deus. No Antigo Testamento a propiciação era feita pelo sacrifício de animais.
No Novo Testamento, Jesus veio e se tornou no sacrifício perfeito pelos pecados
de todo o mundo.
VERSO 1 – “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. 1
João 2:1
a) “Meus filhinhos” – O diminutivo
expressa a terna afeição de um pastor idoso e pai espiritual. Meus
queridos filhos, isto é, filhos e filhas (ver 1Jo 2:12).
b) “Estas coisas” – (uma
referencia aos ensinos de 1Jo 1:6-10). Meu propósito ao escrever o que
acabei de escrever não é que você use isso como uma licença para pecar, mas,
pelo contrário, “para que não pequeis” (do original,
implicando não apenas a ausência do hábito, mas de atos únicos de pecado).
“Para andar na luz” (1Jo 1:5,7), o primeiro passo é a confissão do pecado (1Jo 1:9), o próximo (1Jo 2:1) é que nós
devemos abandonar todo pecado.
“O propósito divino
tem por objetivo impedir a prática do pecado ou destruí-lo” (J.A. Bengel).
Johann Albrecht Bengel (24 de junho de 1687 - 2 de novembro de 1752), Nasceu
na Alemanha, era um pastor luterano, era erudito de língua
grega conhecido por sua edição do Novo Testamento grego e seus
comentários sobre ele.
c) “Mas se alguém pecar” – deixe o
pecado, enquanto o odeia e condena, não tenha medo de ir imediatamente a Deus,
o Juiz, confessando-o, pois “temos um Advogado com Ele”
João está falando dos pecados ocasionais de um crente praticados por
causa do engano e malícia de Satanás. O uso de “nós” imediatamente
depois implica que todos nós estamos sujeitos a isso, embora não
necessariamente constrangidos a pecar.
d) “Nós temos um advogado” – – Jesus é apresentado como este advogado por
nós diante de Deus.
A defesa é uma bênção de Deus; há outras bênçãos que Ele concede aos
bons e aos maus, mas a justificação, santificação, intercessão
contínua e paz, Ele concede somente a Seus filhos.
e) “Advogado” – do Original: “paracleto”.
O mesmo termo que é aplicado ao Espírito Santo, como o “outro Consolador”;
mostrando a unidade da Segunda e Terceira Pessoa da Trindade. (Jesus e o
Espirito Santo)
Cristo é o nosso
Intercessor nos céus; e, em Sua ausência aqui na terra, temos o Espírito
Santo a interceder por nós. A defesa de Cristo é inseparável para que consolo
do Espírito Santo opere em nós, como o espírito da oração de intercessão.
f) “O justo – Como nosso “advogado”, Cristo não é
um mero suplicante. Ele advoga por nós no terreno da justiça, ou da retidão,
bem como da misericórdia. Embora Ele não possa dizer nada de bom de nós, Ele
pode dizer muito por nós.
É a Sua justiça, ou obediência à lei, e sofrimento da sua total
penalidade por nós, sobre a qual Ele alega sua reivindicação pela nossa
absolvição.
O sentido, portanto, é “em que ele é justo”; em contraste com o nosso
pecado (“se alguém pecar”).
O Pai, ressuscitando-o dentre os mortos, e colocando-o a sua própria
direita, aceitou de uma vez por todas a reivindicação de Cristo por nós.
Portanto, as acusações do acusador contra os filhos de Deus são vãs.
“A justiça de Cristo está do nosso lado; porque a justiça de Deus é,
em Jesus Cristo, nossa”(Lutero)
VERSO 2 – “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. 1
João 2:2
E
ele é – Do Original: “E ele mesmo”. Ele é o nosso advogado
vitorioso, porque Ele é “o sacrifício”;
resumo, como em 1Co 1:30: Ele nos é
tudo o que é necessário para “perdão dos
nossos pecados”; o sacrifício propiciatório, provido pelo amor do
Pai, removendo o afastamento e apaziguando a justa ira da parte de Deus contra
o pecador.
É Jesus que veio para
efetuar uma expiação ou reconciliação com Deus; e em Ez
44:29, que o sacrifício é para a oferta pelo pecado.
“E
não somente dos nossos” –
crentes: não judeus, ou seja, também os gentios, porque ele não está escrevendo
para todos os crentes (1Jo 5:21).
“Mas
também dos dos que estão em todo o mundo” – De
todas as gentes; a “defesa” de
Cristo é limitada aos crentes (1Jo 2:1; 1Jo 1:7): Sua
propiciação se estende amplamente quanto aos pecado confessados e perdoados.
O QUE APRENDEMOS?
- Aprendemos que Andar na Verdade deve ser expressão da
Vida Cristã.
- Aprendemos que nossos pecados nos separam da verdade,
por isso devemos confessa-los ao Senhor para ser perdoado.
- Aprendemos que Jesus foi feito propiciação (Ele foi o próprio
sacrifício) oferecido para restauração da verdade em nós.
- Aprendemos que Jesus é o nosso Perfeito Advogado, que
intercede por nós diante de Deus (No trono do Juízo)
- Aprendemos que assim
como João tratou de “Filhinhos” os crentes para os quais ele escreveu; Deus nos trata como “Filhos da Luz”.
- Aprendemos que a Mensagem de Salvação e Verdade, foi
transmitida para “todo o mundo”, mas serão alvos dos Seus Cuidados: “aqueles
que nele creem”
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
ILUSTRAÇÃO: Agora você é meu; duas vezes.
O pai, muito hábil fabricou
um BARQUINHO para dar de presente ao Seu Filho...
O menino feliz brincava
com o seu barquinho em tanque com água, no quintal da sua casa.
Havia um pequeno RIO ao
longo da propriedade onde o menino morava.
Um dia aquele menino
decidiu ir à margem do RIO e levou o seu
BARQUINHO...
Para tristeza daquele
menino a correnteza do rio levou o seu BARQUINHO para bem longe... Ele ficou
olhando... E pensou... “Nunca mais o verei...”
Passado algum tempo, o Pai
foi à cidade e levou com ele o seu filho, andando pelas calçadas da cidade, o
menino parou em frente a vitrine de uma loja e ficou olhando... (Era uma loja
de objetos usados)... O pai perguntou... Porque você parou enfrente a esta
vitrine?... O menino respondeu... “Olha ali meu pai... É o meu barquinho na Vitrine...”
O pai olhou, e como foi
ele próprio quem fabricou o BARQUINHO conheceu que realmente era o BARQUINHO
que fabricou para o seu filho...
Entrou na loja... Contou
toda a história de como fabricou o barquinho para o seu filho, e que dera de
presente para ele... e contou como o havia perdido, na correnteza do rio!
O dono da Loja disse:
Passou um Senhor aqui trazendo este barquinho, e eu o comprei para revendê-lo
na loja... VOCÊ PRECISA PAGAR O PREÇO que está anunciado na vitrine e assim
poderá leva-lo!
O pai pagou pelo preço
anunciado... Comprou o barquinho... e deu-o novamente ao Seu Filho...
E O MENINO DISSE: “Agora você é meu duas vezes, uma porque
meu Pai te Criou... E outro Porque Ele pagou o Preço para restitui-lo para mim”
COMO ENTENDER?
Todos nós somos como este
barquinho...
Fomos criados pelo nosso
Pai...
O pecado um dia nos
separou...
Mas Ele pagou o alto preço
da nossa restituição...
Jesus Cristo derramou o seu sangue para nossa
salvação!
Deus por meio do sacrifício do Seu Filho Jesus nos
resgatou para Viver e Andar na Verdade.
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