PILARES DA REFORMA PROTESTANTE

Cinco Pilares

Somente a Escritura
Somente a Graça
Somente a Fé
Somente por Cristo
Somente a Deus a Glória

DESTAQUE PARA: SOMENTE POR CRISTO

Significado de:  “Solus Christus”, ou “Somente por Cristo”:
A teologia reformada afirma que a Escritura e sua doutrina sobre a graça e fé enfatizam que a salvação é solus Christus, “somente por Cristo”, isto é, Cristo é o único Salvador (Atos 4:12).

"Não ha salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos"

B.B. Warfield escreveu: “O poder salvador da fé reside, portanto, não em si mesma, mas repousa no Salvador Todo Poderoso”.

Este Pilar "SOMENTE POR CRISTO".  Significa rejeitar o conceito de mérito por obras,  e a ideia de um tesouro vindouro por causa das obras; e denuncia que a crença da salvação pelas obras é uma negação do sacrifício de Jesus Cristo para salvação de todos os que crêem na sua Palavra; Ele é o único mediador entre Deus e os homens. 

A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante.

Martinho Lutero disse que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia” — isso significa que quem ele é e o que ele fez em sua morte e ressurreição são o conteúdo fundamental da Escritura.

Ulrich Zwingli disse: “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo e, sem ele, o corpo está morto”.

Sem Cristo, nada podemos fazer; nele, podemos fazer todas as coisas (João 15:5; Filipenses 4:13). Somente Cristo pode trazer salvação.

Paulo deixa claro em Romanos 1-2, revela que Deus além da sua obra salvadora em Cristo, afirma que Ele o único que pode unir Deus e o homem. A união com Cristo é o único caminho da salvação.

A Confissão Batista de Londres de 1689, por exemplo, coloca isso da seguinte forma: “Cristo, e somente Cristo, está apto a ser o mediador entre Deus e o homem. Ele é o profeta, sacerdote e rei da igreja de Deus”

Precisamos dar atenção a todo conteúdo ensinado em "Solus Christus",  para que sirvamos unicamente a Cristo: O Profeta; O Sacerdote; o Rei.

Como filhos de Deus entendemos e cremos no tríplice oficio de Cristo:

- Ele é Profeta para ensinar e revelar a vontade do Pai;
- É Sacerdote para interceder e abençoar seus seguidores;
- É Rei para governar e guiar o seu povo.

Paulo escrevendo aos Colossenses 1:12-18; destaca o verdadeiro sentido da Adoração ao Cordeiro,  e exaltação da majestade de "Somente por Cristo":

- Rendendo graças a Deus Pai.  V. 12
- Somente Cristo fez a Obra da Redenção.  V. 13,14.
- Somente Cristo presente na Obra da Criação. V. 15-17.
- Somente Cristo é a imagem do Deus Invisível. V. 15
- Somente Cristo é a Supremacia da Igreja. V. 18.

Devemos entender que Cristo é supremo, soberano Deus. Cristo é suficiente Salvador das nossas vidas.  Por seu mérito na Cruz nos salva; santifica; e requer de nós santidade.

"... ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade,  mediante Jesus Cristo,  nosso Senhor, antes de todos os tempos,  agora e para todo o sempre! Amém".  Judas 1:25.

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OS CINCOS PILARES NA SUA ORDEM APRESENTADA NA REFORMA PROTESTANTE

A reforma protestante teve como base 5 princípios, conhecidos como os 5 solas.

SOMENTE A ESCRITURA

Significado de: “Sola Scriptura”, ou “Somente a Escritura”:

Vivemos em um mundo cheio de reivindicações de verdades concorrentes. Todos os dias, somos bombardeados com declarações de que uma coisa é verdadeira e a outra, falsa. Dizem-nos no que acreditar e no que não acreditar. Pedem-nos que nos comportemos de um jeito ao invés de outro.

Em sua coluna mensal “O que eu sei com certeza”, Oprah Winfrey nos diz sobre como lidar com as nossas vidas e relacionamentos. A página editorial do New York Times nos diz regularmente qual abordagem devemos usar nas grandes questões morais, jurídicas ou de políticas públicas de nossos dias. Richard Dawkins, o ateu e evolucionista britânico, nos diz como pensar a respeito de nossas origens históricas e nosso lugar no universo.

Como filtraremos todas essas alegações? Como as pessoas sabem o que pensar sobre relacionamentos, moralidade, Deus, origem do universo e muitas outras questões importantes? Para responder a essas perguntas, as pessoas precisam de algum tipo de norma, padrão ou critério ao qual possam recorrer. Em outras palavras, precisamos de uma autoridade máxima. É claro que todo mundo tem algum tipo de norma suprema à qual recorrer, quer estejam cientes ou não do que essa norma venha a ser.

Algumas pessoas recorrem à razão e à lógica para julgar essas alegações de verdade concorrentes. Outras recorrem ao senso de experiência. Outros recorrem a si mesmos e ao seu próprio senso subjetivo das coisas. Embora haja alguma verdade em cada uma dessas abordagens, os cristãos têm historicamente rejeitado todas elas como o padrão definitivo para o conhecimento. Em vez disso, o povo de Deus tem afirmado universalmente que há apenas uma coisa que pode legitimamente funcionar como o padrão supremo: a Palavra de Deus. Não pode haver nenhuma autoridade maior que o próprio Deus.

SOMENTE A GRAÇA

Significado de: “Sola Gratia”, ou “Somente a Graça”:

“Maravilhosa Graça! Quão doce o som que salvou um miserável como eu!”; “Maravilhosa graça do nosso amado Senhor, a graça que excede o nosso pecado e a nossa culpa”. “Maravilhosa graça de Jesus, maior do que todos os meus pecados, como a minha língua deveria descrevê-lo, por onde deveria começar o seu louvor?”.

Os cristãos adoram cantar sobre a graça salvadora de Deus – e com razão. João nos diz que de Jesus “todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça” (João 1:16). Muitas das cartas do Novo Testamento começam e terminam com os escritores expressando seu desejo de que a graça de Jesus estivesse com o seu povo. As últimas palavras da Bíblia são:

“A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém” (Apocalipse 22:21).
Os reformadores entenderam a importância da graça de Deus para o ensino bíblico sobre a salvação. De fato, um dos lemas que vieram a definir o ensino da Reforma era sola gratia, que é o latim para “somente pela graça”. Os cristãos são salvos somente pela graça de Deus.

Entre os protestantes, existe uma conhecida incompreensão e uma distorção do ensino da Igreja Católica Romana sobre a graça. Às vezes é dito: “Roma ensina que somos salvos pelas obras, mas os protestantes ensinam que somos salvos pela graça”. Esta declaração, mesmo sendo comum, é uma calúnia contra a Igreja Católica Romana. Roma não ensina que alguém é salvo pelas obras à parte da graça de Deus. Ela, de fato, ensina que uma pessoa é salva pela graça de Deus.

SOMENTE A FÉ

Significado de: “Sola Fide”, ou “Somente a Fé”:

Em 1647, um grupo de pastores e teólogos reformados reunidos na Abadia de Westminster, em Londres, elaborou um conjunto de documentos que hoje conhecemos como os Padrões de Westminster, que incluem a Confissão de Fé, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo.

Os teólogos procuraram sistematizar o ensino reformado a fim de criar uma igreja Reformada unificada nas Ilhas Britânicas. Na pergunta e resposta 33 do Breve Catecismo, eles resumem um dos principais pilares da tradição reformada:

O que é a justificação? Justificação é um ato da livre graça de Deus, através da qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante de si, somente pela justiça de Cristo a nós imputada e recebida pela fé somente.

Incluída nesta breve declaração está a ideia de que os pecadores são justificados sola fide – somente pela fé. Mas o que significa sola fide?

Antes de mergulhar em seu significado, um pouco de contexto histórico é essencial para entender a sua importância. Uma pessoa só pode apreciar verdadeiramente uma luz brilhante contra o pano de fundo da escuridão.

Um Pano de Fundo das Trevas:

Quando Martinho Lutero pregou suas Noventa e Cinco Teses na porta da Igreja do Castelo em Wittenberg, em 1517, demorou algum tempo para que as implicações da sua ação reverberassem ao longo da história.

O fruto de seu trabalho emergiu em algumas confissões luteranas e reformadas, as quais afirmaram que os pecadores são declarados justos aos olhos de Deus, não com base em suas próprias boas obras, mas somente pela fé, somente em Cristo e pela graça de Deus somente – sola fide, solus Christus esola gratia.

A Igreja Católica Romana foi compelida a responder, e o fez no famoso Concílio de Trento, quando realizou uma série de pronunciamentos sobre a doutrina da justificação em sua sexta sessão, em 13 de janeiro de 1547.

Dentre os muitos pontos que Roma apresentou, vários deles reivindicações-chave, os principais foram: (1) que os pecadores são justificados pelo seu batismo, (2) que a justificação é pela fé em Cristo e pelas boas obras de uma pessoa, (3) que os pecadores não são justificados unicamente pela justiça imputada de Jesus Cristo, e (4) que uma pessoa pode perder sua posição de justificação.

SOMENTE POR CRISTO

Significado de:  “Solus Christus”, ou “Somente por Cristo”:

A teologia reformada afirma que a Escritura e sua doutrina sobre a graça e fé enfatizam que a salvação é solus Christus, “somente por Cristo”, isto é, Cristo é o único Salvador (Atos 4:12). B.B. Warfield escreveu: “O poder salvador da fé reside, portanto, não em si mesma, mas repousa no Salvador Todo Poderoso”.

A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante. Martinho Lutero disse que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia” — isso significa que quem ele é e o que ele fez em sua morte e ressurreição são o conteúdo fundamental da Escritura. Ulrich Zwingli disse: “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo e, sem ele, o corpo está morto”.

Sem Cristo, nada podemos fazer; nele, podemos fazer todas as coisas (João 15:5; Filipenses 4:13). Somente Cristo pode trazer salvação. Paulo deixa claro em Romanos 1-2 que, embora haja uma auto-manifestação de Deus além da sua obra salvadora em Cristo, nenhuma porção de teologia natural pode unir Deus e o homem. A união com Cristo é o único caminho da salvação.

Nossos antepassados reformados, aproveitando uma perspectiva que rastreia todo o caminho de volta aos escritos de Eusébio de Cesaréia, no século IV, acharam útil pensar a respeito de Cristo como Profeta, Sacerdote e Rei.

A Confissão Batista de Londres de 1689, por exemplo, coloca isso da seguinte forma: “Cristo, e somente Cristo, está apto a ser o mediador entre Deus e o homem. Ele é o profeta, sacerdote e rei da igreja de Deus” (8.9). Observemos mais detalhadamente esses três ofícios.

SOMENTE A DEUS A GLÓR

Significada de: “Soli Deo Gloria”, ou “Somente a Deus a glória”:

Usamos a frase glória de Deus com tanta frequência que ela tende a perder sua força bíblica. Mas essa glória, como o sol, não é menos ardente – e não menos benéfica – porque as pessoas a ignoram. No entanto, Deus odeia ser ignorado.

“Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre”. (Salmo 50:22). Então, vamos nos concentrar novamente na glória de Deus. O que é a glória de Deus e quão importante ela é? O que é a glória de Deus?

A glória de Deus é a santidade de Deus colocada em exposição. Isto é, o valor infinito de Deus manifestado. Perceba como Isaías muda de “santo” para “glória”: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. (Isaías 6:3). Quando a santidade de Deus enche a terra para que as pessoas vejam, ela chama-se glória.

O significado básico de santo é “separado do comum”. Assim sendo, a santidade de Deus é a sua infinita “separação” de tudo o que é comum.

É isso que o faz ser o único infinito – como o diamante mais raro e mais perfeito do mundo – só que não existem outros deuses-diamantes. A singularidade de Deus como sendo o único Deus – Sua “Divindade” – o faz infinitamente valioso e santo.

Ao falar da glória de Deus, a Bíblia admite que este valor infinito teve sua entrada na criação.

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